quinta-feira, 13 de setembro de 2012

‘O homem cuja orelha cresceu’


  
Aconteceu nessa quinta-feira, 13 de setembro de 2012, no Sesc de Campo Mourão, a mesa temática sobre ‘O Brasil Literário’ com Marina Colasanti e Ignácio de Loyola Brandão.
  Com expressão séria, o que se torna paradoxal por causa do seu humor, Ignácio responde perguntas sobre seus livros e inspirações.
   Nascido em Araraquara, SP, ele conta que usa a cidade por meio de observações como fonte de inspiração. Adora retratar o cotidiano, e como escreve á partir do que vê e escuta, os seus livros acabam nascendo de imagens.
  Já Marina, que é mais sorridente, tem uma inspiração na mulher, e cria uma realidade expandida sobre ela. “A mulher não nasce mulher, se faz”. Ressaltando ainda a importância da própria descoberta da mulher em seu papel.
   Marina trabalhou durante vinte anos em revistas com temáticas femininas, o que acabou lhe rendendo quatro livros.
  Ela diz que vê a importância dos contos de fadas nos dias atuais, pois é preciso combater o desprezo do mundo através de símbolos e metáforas, que diferentemente dos ícones, refletem imagens e sons. E explica que as crianças são presas em uma sociedade de “não faça isso, não vá ali”, então é preciso ter essa dinâmica de um ‘lobo fantasioso’. Não o fantástico pelo fantástico, mas pela abertura para outras possibilidades, pela aproximação do desconhecido.

  O homem cuja orelha cresceu, afinal de contas: "Estava escrevendo, sentiu a orelha pesada. Pensou que fosse o cansaço, eram 11 da noite".







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